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Dia: 5 de abril de 2021

Leipziger Hauptbahnhof zum besten Bahnhof Europas gekürt

Der Leipziger Hauptbahnhof wurde Ende März zum schönsten und besten Bahnhof Europas 2021 gekürt. Wie die Leipzig Tourismus und Marketing GmbH mitteilte, kam die internationale Verbraucherschutz-Organisation Consumer Choice Center (CCC) zu diesem Ergebnis. Sie hatte die 50 größten Bahnhöfe Europas nach den Kriterien Komfort und Passierfreundlichkeit bewertet.

Direktverbindungen ins Ausland fehlen

Punkten konnte der Leipziger Bahnhof unter anderem mit seiner großen Zahl an inländischen Zielen und seinen vielen Geschäften und Restaurants. Darüber hinaus wird er von mehreren Bahngesellschaften genutzt. All das zusammen brachte dem Bahnhof den ersten Platz ein. Maximal waren 133 Punkte zu erreichen, von denen der Leipziger Hauptbahnhof 116 erhielt. Kritik gab es lediglich an einer Stelle: Von der Messestadt aus gibt es keine Direktverbindungen ins Ausland.

Leipzig verdrängt London vom Thron

Mit seinem ersten Platz verdrängt der Leipziger Hauptbahnhof den Vorjahressieger St. Pancras London vom Spitzenplatz. Dieser landete auf Rang drei, während der zweite Platz an den Wiener Hauptbahnhof ging. Ebenfalls in den Top 10 sind zwei weitere Bahnhöfe aus Deutschland vertreten. Então teilen sich der Frankfurter Hauptbahnhof und der Münchner Hauptbahnhof Platz funf.

Publicado originalmente aqui.

Por que o acordo de livre comércio com o Mercosul deve ser ratificado apesar da histeria da mídia sobre os incêndios na Amazônia

A histeria foi alimentada por meios de comunicação que priorizam o sensacionalismo em vez de reportagens imparciais…

Já faz mais de um ano que a União Europeia e o Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil) chegaram a um acordo comercial, encerrando vinte anos de negociações. Descrito como "histórico” Pelo ex-presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Junker, o acordo prevê o levantamento de 91% de direitos aduaneiros sobre as exportações europeias e 93% de direitos aduaneiros sobre as importações para a UE. Devido ao tamanho da área de livre comércio que cria (780 milhões de consumidores), este acordo é o acordo econômico mais significativo já negociado pela UE. 

No entanto, uma questão continua a dividir os Estados-Membros: a floresta amazónica. Dois meses após o anúncio do acordo entre a UE e o Mercosul, os incêndios do verão de 2019 causaram, de fato, muita comoção. O presidente francês Emmanuel Macron reagiu imediatamente declarando que não assinaria o tratado “como está” – acusando Jair Bolsonaro de ter “mentido” sobre seus compromissos climáticos. Alguns dias antes, o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, já havia avisou que a Irlanda se oporia ao tratado se o Brasil não intensificasse seus esforços para proteger a Amazônia. Um mês depois, os deputados austríacos votaram contra o acordo. Mais recentemente, em junho, os parlamentares holandeses também se opuseram ao acordo. A ratificação do tratado parece, portanto, estar em perigo real. 

A rejeição por vários chefes de Estado e deputados nacionais de um tratado que levou vinte anos para ser negociado é uma resposta a uma inevitável histeria global. O curva das pesquisas do Google na Amazônia sugerem que o mundo descobriu em agosto de 2019 que havia uma temporada de incêndios. 

Essa histeria foi alimentada por meios de comunicação que priorizam o sensacionalismo em vez de reportagens imparciais. Em agosto de 2019, a BBC manchete: 'Amazon dispara 84% em um ano', ignorando o fato de que as variações de ano para ano podem ser consideráveis e que o número de incêndios em 2018 foi escasso. A BBC até anexou um gráfico truncado ao artigo que obscurece a tendência subjacente. 

De fato, se olharmos para os últimos 15 anos, a tendência é de queda, como o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (NISR) dados mostra claramente. Os incêndios de 2019 não foram excepcionais; o número total de incêndios foi apenas 7% superior à média dos últimos dez anos – a média dos últimos dez anos (2009-2019) é 25% inferior à média dos dez anos anteriores (1998-2008). O aumento de 7% é principalmente em 'mato seco e árvores derrubadas para gado', como aponta o ambientalista Michael Shellenberger em Forbes.  

A mídia não é a única envolvida na manutenção de mitos sobre a Amazônia. Em agosto de 2019, o presidente Emmanuel Macron escreveu em um tuitar, “A Amazônia, o pulmão do nosso planeta que produz 20% do nosso oxigênio, está pegando fogo. Esta é uma crise internacional”. A ideia de que a Amazônia é “o pulmão do planeta” é recorrente. Curioso, Michael Shellenberger perguntou a Dan Nepstad, um especialista da Amazônia e principal autor do Quinto Relatório de Avaliação do IPCC (Grupo de Trabalho II, Capítulo 4). Sua resposta foi clara: essa ideia não tem base científica. Embora seja verdade que as plantas produzem oxigênio, esse oxigênio é totalmente absorvido pelos organismos do solo amazônico. A contribuição líquida da floresta amazônica para a produção de 'nosso oxigênio' é, portanto, zero. Além disso, o ecossistema amazônico produz oxigênio e armazena carbono, assim como as fazendas de soja e as pastagens, lembra o especialista do IPCC.

Em 2020, a obsessão pela floresta amazônica não parece ter diminuído. Em agosto passado, o Le Parisien ainda trazia a manchete: “Incêndios na Amazônia: o verão mais catastrófico desde 2010”. Esta informação é totalmente irrelevante e engana o leitor:

  1. A temporada de incêndios ainda não acabou, então não adianta tirar conclusões precipitadas.
  2. Os dados já disponíveis para junho e julho não são particularmente preocupantes: o número de incêndios é mais ou menos igual à mediana.
  3. Mesmo que 2020 seja um ano excepcional, seria muito cedo para concluir que a tendência é realmente de alta.
  4. Como aponta o especialista do IPCC, muitas vezes é esquecido “que existem razões legítimas para pequenos agricultores usarem queimadas controladas para manter insetos e pragas sob controle”.

Em um declaração emitida em 17 de junho, várias centenas de ONGs exigiram o congelamento das negociações até que seja obtida uma garantia “de que nenhum produto brasileiro que cause aumento do desmatamento seja vendido na UE”. Mas isso é realmente razoável? Estamos falando do quarto da população brasileira que ainda está abaixo da linha da pobreza e está simplesmente tentando sair da pobreza plantando soja e criando gado. Que direito tem o Ocidente de impedir que o campo brasileiro se desenvolva da mesma forma que o europeu se desenvolveu séculos atrás? De fato, não esqueçamos que até o século 14 a Europa era 80% coberta de árvores – em comparação com 40% hoje, de acordo com Shellenberger em seu último livro Apocalypse Now.

Isso não significa que toda a Amazônia deva ser destruída. A questão nem é relevante. Como Nepstad nos lembra, 'apenas 3% da Amazônia é adequado para o cultivo de soja'. O desafio, porém, é fazer mais com menos. Nesse sentido, o Brasil se beneficia de uma tecnologia inexistente à época do desenvolvimento da agricultura européia: a engenharia genética. Com efeito, graças ao seu maior rendimento, em 2014, os OGM tornou possível usar 20 milhões de hectares a menos para produzir a mesma quantidade de alimentos e combustível – um pouco mais do que a área coberta pela floresta francesa.

Na Forbes, Dan Nepstad diz a Shellenberger que “o tweet de Macron teve o mesmo impacto na base eleitoral de Bolsonaro que o tweet de Hillary Clinton chamando o eleitorado de Trump de patético. Adiar a ratificação do tratado não é penalizar Bolsonaro; está recompensando-o. Por outro lado, a ratificação do tratado apoia as populações vulneráveis – não esqueçamos que pobreza mata mais do que o clima. Os benefícios para os consumidores europeus também seriam colossais. Então, o que estamos esperando?

Publicado originalmente aqui.

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