O Departamento de Justiça e 16 procuradores-gerais estaduais e distritais processaram a Apple na quinta-feira, acusando a gigante da tecnologia de violar a lei federal antitruste ao criar um ecossistema que não permite que outras empresas concorram com o iPhone, sufocando a inovação no mercado de smartphones.
“A Apple consolidou seu poder de monopólio não melhorando seus próprios produtos, mas piorando outros produtos”, disse o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, em entrevista coletiva na quinta-feira. “Os consumidores não deveriam ter que pagar preços mais altos porque as empresas infringem a lei.”
A denúncia alegou que a empresa mantém o monopólio dos smartphones, impedindo que outros criem aplicativos que concorram com os produtos básicos da Apple, como a carteira digital. A gigante da tecnologia também torna a tecnologia de outras empresas mais difícil de emparelhar com os produtos da Apple, como exemplificado pelas bolhas verdes que o iPhone mostra ao enviar mensagens de texto para um usuário do Android.
Garland disse que a Apple estava disposta a “tornar o iPhone menos seguro e menos privado para manter seu poder de monopólio”.
Respondendo ao processo, a Apple disse que ele ameaça “os princípios que diferenciam os produtos da Apple em mercados ferozmente competitivos” e que “estabeleceria um precedente perigoso, capacitando o governo a exercer uma mão pesada no design da tecnologia das pessoas”.
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