Luca Bertoletti, responsável pelos órgãos governamentais do Centro de Escolha do Consumidor (Centro de Eleições do Consumidor), afirma que a nova Lei Federal de Cinematografia e Audiovisual proposta pelo senador Ricardo Monreal, que impõe uma cota de conteúdos nacionais em todas as plataformas digitais que opera no México, perjudicará diretamente aos consumidores.
“A decisão de impulsionar as cotas de conteúdo vai contra os consumidores. Há muitos exemplos de por que as cotas de conteúdo não funcionam, um exemplo é a União Europeia e Netflix ou Amazon Prime: desde que o bloqueio europeu puso em marcha a lei de cotas de conteúdo, de todos os estados membros da UE, Lituânia obtenha o maior acesso com 52 por cento dos títulos. Com apenas 11 por cento, Portugal obtém a melhor experiência para os abonados”, relata.
Concordo que a ideia de que as cotas de conteúdo impulsionarão automaticamente a produção cinematográfica nacional no México é utópica. “É igual de provável que os serviços de transmissão reduza o total de títulos disponíveis para ajustar a cota sem a necessidade de gastar fundos adicionais”, sinalizou.
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