WASHINGTON DC – Hoje, o Gabinete de Proteção Financeira do Consumidor arquivou um ação judicial no Tribunal Distrital do Arizona contra os proprietários da plataforma de pagamento Zelle, alegando que o aplicativo não fez o suficiente para combater fraudes de pagamento cometidas por golpistas.
A Zelle, de propriedade conjunta de sete dos maiores bancos do país, é uma popular plataforma de pagamento ponto a ponto de FinTech usada por consumidores para enviar e receber dinheiro facilmente, sem taxas adicionais.
Yaël Ossowski, vice-diretor do grupo de defesa do consumidor Centro de Escolha do Consumidor, responde ao processo:
“Nos últimos dias da Administração Biden, o CFPB está extrapolando sua autoridade ao processar um aplicativo de pagamento ponto a ponto usado por milhões de consumidores para enviar e receber pagamentos e ignorar os milhares de golpistas que eles poderiam facilmente alcançar,” disse Ossowski.
“Ao mirar na plataforma em vez de punir aqueles que perpetuam a fraude, a agência está regulando por meio da execução, esperando introduzir responsabilidade secreta para empresas de FinTech e serviços de pagamento que não foram endossados ou aprovados pelo Congresso. Isso pode tornar o desbancarismo e o descarregamento de clientes ainda piores.
“Os serviços de pagamento já empregam medidas rigorosas antifraude e golpes que permitem que os consumidores recebam seu dinheiro de volta. Usar lawfare para promulgar novas políticas resultará em regras dispendiosas e intrusivas que irão degradar a experiência do consumidor, tornar mais difícil para os consumidores usarem ou mesmo se qualificarem para estas aplicações, e provavelmente criarão condições mais favoráveis para que os maus atores roubem,” concluiu Ossowski.
No início deste mês, o Consumer Choice Center lançou um cartilha política avaliar soluções legislativas para combater e aliviar os danos causados por fraudes e golpes de pagamento.
Este manual analisa a Lei de Proteção ao Consumidor Contra Fraudes de Pagamento, e se as soluções de responsabilidade propostas ajudaria a combater fraudes e golpes contra o consumidor ou acabaria por criar consequências não intencionais para os consumidores que não punem os malfeitores.
A cartilha inclui sugestões políticas importantes para legisladores ajudarem os consumidores a evitar fraudes e golpes, ao mesmo tempo em que demonstra os erros que viriam com a responsabilidade institucional expandida:
- Transferir a responsabilidade para instituições financeiras acabará saindo pela culatra para os consumidores, levando a uma vigilância financeira mais ampla, custos mais altos devido a mais conformidade e reembolsos, e uma experiência do consumidor geralmente degradada que erradica a vantagem da tecnologia financeira e dos bancos populares.
- A educação financeira do consumidor é a maneira mais eficaz de prevenir golpes.
- Uma lei nacional de privacidade que promova a inovação e, ao mesmo tempo, proteja os consumidores
- Penalidades mais severas para indivíduos que cometem fraudes e golpes
O CCC representa consumidores em mais de 100 países em todo o mundo. Monitoramos de perto as tendências regulatórias em Ottawa, Washington, Bruxelas, Genebra, Lima, Brasília e outros pontos críticos de regulamentação e informamos e ativamos os consumidores para lutar pela #ConsumerChoice. Saiba mais em consumerchoicecenter.org.