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Em abril, o governo federal canadense anunciou seu orçamento para 2022 com um foco muito necessário na construção de casas na próxima década. As iniciativas da proposta incluíram o lançamento de um novo Fundo Acelerador de Habitação de $4 bilhões para ajudar a acelerar o desenvolvimento habitacional, o que destaca a óbvia demanda por casas neste país.

O Canadá liderou o G7 em percentual de crescimento populacional nos últimos cinco anos (o crescimento populacional de 5,2% é o dobro do crescimento de 2,6% dos Estados Unidos). O Canadá adicionou 1,8 milhão de cidadãos entre 2016-2021 e o governo federal tem planos de receber 1,3 milhão de imigrantes nos próximos três anos. Este crescimento populacional está sendo alcançado em um cenário de escassez crônica de oferta de moradias. Foi relatado este ano pelo Consumer Choice Center que entre o G7, o Canadá tem a menor oferta média de habitação per capita com apenas 424 unidades por 1.000 pessoas nacionalmente, uma proporção que é menor do que há cinco anos. De todas as províncias, Ontário lidera essa disparidade com apenas 398 unidades por 1.000 habitantes – exigindo a construção de 650.000 unidades apenas para atender à média nacional.

Com o recente aumento das taxas de juros e a inflação dos custos de construção, algumas incorporadoras estão dando uma pausa no lançamento de novos produtos, o que só vai agravar o desequilíbrio da oferta e contribuir para a pressão de alta nos preços nos próximos anos. Seja para alugar ou para vender, o Canadá precisa construir mais casas, e rapidamente.

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