O Centro de Escolha do Consumidor contratou a empresa de pesquisa de mercado Savanta para pesquisar os consumidores europeus em quatro diferentes áreas de formulação de políticas da UE: Escolha do Consumidor e Governo; Economia de Inovação e Compartilhamento; Agricultura e Alimentação; e Ciência e Energia.
Em fevereiro de 2022, 500 pessoas foram entrevistadas na Bélgica sobre seus pontos de vista sobre inovação, energia nuclear, agricultura, economia compartilhada e intervenção do governo na economia.
Maria Chaplia, gerente de pesquisa do Consumer Choice Center, disse: “Os resultados da pesquisa são encorajadores. Os consumidores europeus apreciam imensamente a escolha do consumidor. Uma ampla gama de regulamentações agrícolas apresentadas pela UE e pelos estados membros está em desacordo com o que os consumidores europeus desejam”.
Principais conclusões:
- 69% dos consumidores europeus concordam que o governo não deve restringir sua liberdade de escolha.
- 73% dos consumidores europeus pensam que a União Europeia deveria estar mais aberta a soluções inovadoras.
- Duas vezes mais consumidores europeus (41% concordam e 22% discordam) concordam que o compartilhamento de aplicativos econômicos torna suas vidas mais fáceis.
- 69% dos consumidores europeus entrevistados concordam que a inovação desempenha um papel importante em melhorar suas vidas.
“A inovação melhorou a situação de milhões de consumidores europeus. Graças aos aplicativos de economia de plataforma, como Uber, Deliveroo e muitos outros, os consumidores agora podem escolher entre várias opções de entrega e transporte. Não é de admirar que os consumidores europeus valorizem tanto os aplicativos de economia compartilhada”, disse Chaplia.
“Aplicativos de economia de plataforma aumentaram a escolha do consumidor e deram a muitos europeus a oportunidade de trabalhar de forma independente. O trabalho temporário oferece flexibilidade, o que aumenta sua atratividade para muitos europeus. No entanto, em dezembro de 2021, a Comissão Europeia apresentou planos para regular as condições de trabalho dos trabalhadores temporários, o que essencialmente diminuirá o modelo de trabalho autônomo. A regulamentação excessiva das plataformas terá efeitos colaterais na escolha do consumidor, e a UE deve se abster de tais movimentos”, concluiu Chaplia.