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O CONTRAFACTUAL: Os FINS são viciantes?

Republicado de Clivebates.com com o consentimento do autor

A alegação de vício depende do que você entende por vício e como a nicotina é entregue. QUEM não se incomoda com tais sutilezas. Existem duas questões. 

Primeiro, o que significa a palavra “vício”? Este termo é frequentemente usado de forma muito vaga e muitas vezes com a intenção de estigmatizar “o viciado”. No entanto, tem um significado específico que não se aplica a todas as formas de uso da nicotina. 

O uso de cigarros eletrônicos não atende a essa definição para a maioria dos usuários porque a nicotina em si não é tão prejudicial e o vaping também não é tão prejudicial. 

Em segundo lugar, depende da forma como é entregue. As características formadoras de dependência da nicotina variam de acordo com a forma como ela é entregue ao corpo – quanto e com que rapidez ela chega ao cérebro, e também se existem outros agentes que contribuem para o efeito. É bastante provável que muitos fumantes que começaram a vaporizar “transferam” sua dependência de nicotina para os novos produtos, enquanto se beneficiam do risco bastante reduzido.

Esta questão foi discutida no papel no American Journal of Public Health por quinze ex-presidentes da Society for Research on Nicotine and Tobacco. 

Balfour, DJK, Benowitz, NL, Colby, et al. (2021). Consideração de equilíbrio dos riscos e benefícios dos cigarros eletrônicos. Jornal Americano de Saúde Pública111(9), 1661–1672.

Escrito por Clive Bates

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