O Centro de Escolha do Consumidor contratou a empresa de pesquisa de mercado Savanta para pesquisar os consumidores europeus em quatro diferentes áreas de formulação de políticas da UE: Escolha do Consumidor e Governo; Economia de Inovação e Compartilhamento; Agricultura e Alimentação; e Ciência e Energia.
Em fevereiro de 2022, 500 pessoas foram entrevistadas na Bélgica sobre seus pontos de vista sobre inovação, energia nuclear, agricultura, economia compartilhada e intervenção do governo na economia.
Maria Chaplia, gerente de pesquisa do Consumer Choice Center, disse: “Os resultados da pesquisa são encorajadores. Os consumidores europeus apreciam imensamente a escolha do consumidor. Uma ampla gama de regulamentações agrícolas apresentadas pela UE e pelos estados membros está em desacordo com o que os consumidores europeus desejam”.
Principais conclusões:
- 67% dos consumidores europeus gostariam que a União Europeia adotasse tecnologias que tornassem os alimentos mais acessíveis.
- 59% dos consumidores europeus confiaram nos agricultores para usar produtos de proteção de cultivos adequadamente para produzir alimentos seguros.
- 33% dos consumidores europeus concordam que a UE é muito cautelosa em relação aos organismos geneticamente modificados.
- 59% dos consumidores entrevistados concordam que a União Européia geralmente superregula às custas dos consumidores europeus.
- 73% dos consumidores pensam que a União Europeia deveria estar mais aberta a soluções inovadoras.
“A UE não deve restringir a liberdade dos agricultores de usar as ferramentas preferidas de proteção de cultivos para evitar essas consequências não intencionais. Alternativamente, a UE deveria considerar a legalização da modificação genética. Os consumidores europeus confiam nos agricultores para escolher ferramentas de proteção de cultivos para tornar os alimentos seguros. Apesar da retórica popular, não há evidências científicas substanciais dos riscos à saúde e ao meio ambiente atribuídos aos produtos transgênicos”, disse Chaplia.
“A guerra na Ucrânia, um dos maiores exportadores de trigo do mundo, ameaça a segurança alimentar europeia e global. Em um momento tão desafiador, a UE não pode simplesmente se dar ao luxo de perseguir ambições orgânicas caras. Agora é a hora de adotar a inovação em detrimento da precaução injustificada”, concluiu Chaplia.