Sempre fico intrigado quando ouço outros pais dizerem que estão preocupados com os efeitos que as mídias sociais podem ter sobre seus filhos. Minha confusão só aumenta quando vejo que o governo federal está considerando proibir o uso das redes sociais por crianças. Os adolescentes estão adquirindo seus próprios dispositivos móveis e pagando as contas? Duvidoso. Parece que alguém lhes deu permissão tácita para estarem nessas plataformas e nas ferramentas para fazê-lo. Mesmo assim, muitos pais sentem que não têm outra opção a não ser render-se aos desejos dos filhos ou enviar um tweet de ódio ao congressista para que o governo faça algo a respeito do TikTok.
Sou pai de uma filha adolescente que não possui nenhuma conta nas redes sociais. Ela viveu sua vida desconectada.
Lembro-me muito bem de quando decidi instituir esta política, quando ela tinha cerca de 4 anos. Estávamos sentados juntos na sala de espera do consultório do pediatra e, como sempre, eu estava no celular enviando e-mails. Ela queria brincar com meu dispositivo e eu recusei, dizendo: “Quando você aprender a se sentir confortável sozinho com seus pensamentos, poderá brincar com meu telefone”.
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