Centro de Escolha do Consumidor publicou um novo ficha técnica com as pesquisas mais recentes demonstrando por que o vaping não é uma porta de entrada para fumar.
Principais descobertas:
- Fato número 1. A essência dos cigarros eletrônicos é diferente da dos cigarros convencionais, e seu objetivo é servir como uma alternativa mais segura que reduz os riscos associados à saúde.
- Fato número 2. A nicotina, também encontrada em cigarros eletrônicos e usada na terapia convencional de reposição de nicotina, não aumenta o risco de doenças graves (ataque cardíaco, derrame) ou mortalidade.
- Fato número 3. O uso de cigarros eletrônicos por jovens é raro e a maioria dos usuários são fumantes ou ex-fumantes.
- Fato número 4. A proibição do sabor do vaping pode aumentar o consumo de cigarros entre adolescentes e jovens adultos e fazer com que os vapers adultos voltem a fumar.
“A maioria dos argumentos anti-vaping não leva em consideração o fato de que os dispositivos vaping visam os consumidores de tabaco. Isso é semelhante ao consumo de açúcar por pessoas que sofrem de diabetes: os substitutos do açúcar não são uma porta de entrada para o açúcar porque os consumidores mudam para evitar os efeitos nocivos do açúcar. Os substitutos do açúcar não são culpados pelo aumento do consumo de açúcar, e os dispositivos vaping que servem a um propósito semelhante devem ser igualmente endossados”, disse Maria Chaplia, gerente de pesquisa do Consumer Choice Center e coautora do artigo.
“Queremos que nosso informativo seja usado por formuladores de políticas na Europa e em todo o mundo como um guia para uma abordagem pró-consumidor, pró-ciência e pró-escolha para regulamentações de estilo de vida. Vaping ajuda fumantes adultos a parar. Nossa ficha informativa fornece uma visão geral valiosa dos principais estudos sobre vaping e esperamos que aumente a conscientização sobre essa ferramenta de redução de danos”, concluiu Chaplia.