Desmistificando o plano do DOJ para acabar com o monopólio de pesquisa do Google

No ano que vem, um tribunal pode dizer ao Google para fazer qualquer coisa, desde sindicar seus resultados de pesquisa até vender o navegador Chrome. Essas soluções e mais foram incluídas em um pedido na semana passada do Departamento de Justiça, que visa acabar com o monopólio de buscas do Google.

As propostas do DOJ deram ao público uma pista sobre o que o governo realmente quer do Google. Embora a queixa tenha sido apresentada em 2020, a primeira fase do julgamento focou apenas em se o Google era responsável pelos danos antitruste alegados pelo governo. Depois que o juiz Amit Mehta decidiu neste verão que O Google é um monopolista ilegal em serviços de busca geral e publicidade em texto de busca, o governo finalmente apresentou seu plano sobre como restaurar a concorrência, com propostas que vão desde ajustes relativamente simples em práticas comerciais até grandes mudanças estruturais.

Os remédios que o DOJ está buscando “colocariam em risco a capacidade do Google de competir em seu negócio principal de busca e publicidade em busca”, diz David Halliday, professor associado de administração estratégica e política pública na George Washington School of Business. O juiz Mehta aceitar esses remédios não seria “um negócio tão grande quanto dividir a Standard Oil, mas isso seria um negócio maior, eu acho, do que dividir a AT&T”. 

Se Mehta aceitar apenas algumas dessas propostas após um julgamento de duas semanas em abril, o Google pode estar em melhor forma. Mas ainda pode ver bilhões de dólares sendo cortados de seu império. E, de acordo com especialistas que acompanham o caso, opções que chamam a atenção, como uma venda do Chrome, podem não ser a maior ameaça ao poder do Google.

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