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Impuesto al streaming viola T MEC

De aprova a nova Lei Federal de Cinematografia e Audiovisual proposta pelo Senado, que impõe uma cota de 15 por cento de conteúdos audiovisuais nacionais em todas as plataformas de streaming (áudio e vídeo digital) que operam nele.

Impuesto al streaming viola T-MEC, advierten expertos

De aprovar a nova Ley Federal de Cinematografía y el Audiovisual propuesta pelo Senado, que impõe uma cota de 15 por ciento de conteúdos audiovisuais nacionais em todas as plataformas de streaming (audio y video digital) que opera no país, como Netflix ou Amazon Prime Video, estará violando o tratado comercial com os Estados Unidos e Canadá, o T-MEC, coincidindo com especialistas.

La presidenta de Observatel (Observatorio de las Telecomunicaciones), Irene Levy, assegurou que a iniciativa apresentou em febre o senador morenista Ricardo Monreal para revogar a Ley Federal de Cinematografía, promulgada em 1992, e cambiarla por una nueva ley viola los capítulos 14 , 15 e 19 do acuerdo comercial. 

“Tatiana Clouthier, secretaria de Economia, dijo inclusive ya que imponer cuotas puede violar el T-MEC”, argumentou Levy durante sua participação na mesa virtual Cuotas de conteúdo: ¿una amenaza para la elección del consumidor?, organizado pelo Centro de Elección del Consumidor, uma organização internacional sin fines de lucro.

Manuel Molano, economista e jefe do Instituto Mexicano para a Competitividade (Imco), coincidiu com esta postura e explicó que as cotas de semelhantes aos anciãos, pelo que poderia ser uma violação do comercial ao ser equivalente dos arcanceles às produções de Estados Unidos o las que son de Canadá.

“Debe ter outras maneiras criativas de incentivar a produção mexicana, sobre todo de produtores independentes”, dijo Molano.

O presidente da Câmara Nacional da Indústria Cinematográfica (Canacine), Fernando de Fuentes, celebrou que haya una iniciativa para modificar a lei de cinematografía porque hacía mucho tiempo que no se hacía y hoy existn nuevos jugadores. Sin embargo, señaló que la cámara que representa no fue invitada a participar para saber cuáles serán las consecuencias de this cambio; además, dijo, “si se habla de cuotas deben venir acompañadas com un impulso de presupuesto que ayude a la produção de contenidos de calidad” e lamenta que no México não haya apoyo suficiente do gobierno para las produções independentes.

Derecho de las audiencias

Molano, del Imco, comentou que cuando se apresenta uma iniciativa no Senado, la intención siempre es buena; sin embargo, aclaró, hay que analizar las implicaciones.

Adriana Labardini, especialista em competência econômica e ex-comissionada do Instituto Federal de Telecomunicações (Ifetel), explicó que o que se busca é diversidad, não mais de lo mismo, pero para que la competência exista debe ter simetría de los contenidos.

Para ser necessário entrar na análise dos animais, das plataformas de streaming pues “si yo no tengo manera fácil de conocer la variad, de nada sirve tener opciones; hay que visibilizar los contenidos nacionales y los culturales”. Labardini dijo que en Colombia foi obrigado a las plataformas a poner un area donde se muestran las producciones colombianas y no solo las grandes producciones.

“Cuando se há derechos de audiências deve ser igual em todas as plataformas, também para a televisão aberta deve existir esta cota”, insistiu na excomisionada del Ifetel.

Levy, presidenta de Observatel, analisou que a união de Televisa-Univision se converteu em uma grande plataforma de conteúdo em espanhol, mas “si México continua com la idea de imponer una cuota, esto pudiera causar que em outros países se exigiera lo mismo con sus producciones nacionales y que de alguna manera, no pudiera convenir al negocio que tiene Televisa; creo que no tendrá la misma fuerza”.

Agregado que com esta nova lei se obriga a todas as plataformas OTT (over the top) como Netflix, Apple Tv+ e Amazon Prime Video consomem produtos enlatados, siempre e cuando tengan menos de 25 anos de antigüedad. Hay un plazo de 120 dias para cumplir con las cuotas, en cuatro months is imposible que se pueda llegar a esto con produciones nuevas o independientes, dijo

“Si Netflix agrega um catálogo de produções mais exitosas em espanhol de 2015 a 2019 subirá a oferta com 16 filmes mexicanos, de las cuales 81 por ciento son distribudas por Videocine, filial de Televisa”, dijo Levy. 

Publicado originalmente aqui.

Televisa-Univision dará início à iniciativa de Monreal sobre cuota de conteúdo nacional

O nascimento da Televisa-Univision como uma empresa combinada daria um giro a la iniciativa do senador Ricardo Monreal, que plantou que o catálogo de conteúdo de plataformas como Netflix, Amazon Prime ou Disney reservava o 15% a produções nacionais.

O giro inesperado na proposta de reformar a Lei de Cinematografia e Audiovisual do legislador morenista radica justamente na anunciada fusão entre Blim, de Televisa e PrendeTV, da Univision, que daria lugar à plataforma de conteúdos em espanhol mais grande existente a la data .

Um dos principais argumentos contrários, por parte de analistas do setor e alguns jogadores da indústria, é que a Televisa y acaso TV Azteca seria os únicos beneficiários, ao ser os principais geradores de conteúdo em espanhol.

Dado que a fusão entra a um gigante de conteúdos em espanhol, no sentido de manter a iniciativa tal como está, disse Irene Levy, abogada especializada em telecomunicações.

No Fórum sobre Cuotas de Contenido, organizado pelo Consumer Choice Center, a presidente do Observatel registou que o motivo do incentivo da iniciativa é a Televisa, em particular o Videocine.

Se o México continuasse com a ideia de impor um mínimo de conteúdo a todas as plataformas digitais, isso motivaria a que em outros países se exigisse o mesmo, e que isso não fosse conveniente para o novo negócio de plataforma digital que tem a Televisa

Por essa razão, Levy confía en que la iniciativa, si revive en el próximo periodo legislativo, não tenderá a mesma força, aunque não descartará que se apresenta nuevamente, pero com modificações.

Adriana Labardini, encarregada do Instituto Federal de Telecomunicações (IFT), coincidiu em que a iniciativa de Monreal favorece principalmente a Televisa, além de que bloqueia as opções que poderiam ter o consumidor, ao não poder abarcar um catálogo completo.

Em sua opinião, no México não deveria haver nenhuma lei que não implicasse antes de uma análise de implementação e de designação pressuposta, “porque sin presupuesto, qualquer apoio do Estado é retórico, demagogia e manipulação”, disse.

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Ley de Cinematografía beneficiará a plataforma Televisa-Univision

Na semana passada, Televisa e Univision fizeram uma aliança para se conformar com a maior empresa criadora de conteúdo em habla hispana a nível global

A proposta para criar uma nova Lei de Cinematografia, do senador de Morena Ricardo Monreal, tenderá como seu prefeito beneficiário da Televisa, especialmente devido à fusão de sua área de conteúdo com a Univision, coincidiram com especialistas.

“Esta ley va a beneficiar os únicos que produzem uma cantidad masiva de contenidos, não necessariamente de qualidade nem de autor, mas sim nacionales”, refirió Ariana Labardini, ex comissionada do IFT.

Durante o conversatório As cotas de conteúdo: uma medida para a escolha do consumidor, organizado pelo Consumer Choice Center (CCC), registrou que a proposta exige que cinemas e plataformas digitais de streaming ofereçam 15 por cento de conteúdo nacional em sua programação, e subrayó que as únicas empresas têm capacidade de produzir tal oferta em grandes.

Na semana passada, Televisa e Univision fizeram uma aliança para se conformar com a maior empresa criadora de conteúdo em habla hispana a nível global, o que inclui uma plataforma de streaming com um mercado potencial de 600 milhões de assinantes.

“Crearán una gigantísima plataforma de contenidos en español como para que el Estado mexicano, según nos lo dicen, tan anti neoliberal, tan anti iniciativa privada, le regale esta protección enorme justo a las dos o tres empresas que no la necesitan”, disse Labardini .

Respeitosamente, Irene Levy, presidente do Observatorio de Telecomunicaciones de México (Observatel), disse que esta ley, de aprobarse, obrigaria a plataformas como Netflix ou Amazon Prime a adquirir a produção enlatada da Televisa, porque a cota de conteúdo nacional é muito alta e o prazo de cumprimento de apenas 120 dias quando entre em vigor.

“São quatro meses e não há maneira de incentivar um mercado de produção nacional neste tempo, o que incentiva a adquirir conteúdo e o que mais tem é a Televisa”, apontou.

Os especialistas coincidem em que a maior parte dos sucessos produzidos no México nos últimos cinco anos, cerca de 81 por cento, filho de Videocine, empresa filial da Televisa.

“El gran ganador desta iniciativa tiene nombre y apellido, y es Televisa”, indicou Levy.

Manuel Molano, economista chefe do Instituto Mexicano para la Competitividad (Imco), comentou que esta cota é muito próxima a um arancel, o que poderia trazer problemas à larga para o México com seus sócios comerciais.

Subrayó que só no marco do T-MEC poderia traer daños com os sócios comerciais pelo tema de competência adicional de que, disse, esta proposta não vai contribuir para elevar a qualidade das produções.

“Veo un riesgo inminente en México con esta ley. Se parece a un arancel y esas cuotas no van a assegurar la diversidad (…) En materia comercial la iniciativa obriga a las plataformas a comprar cosas que não están tan demandadas”, añadió.

Por fim, Fernando de Fuentes, presidente da Cámara Nacional de la Industria Cinematográfica (Canacine), subrayó que se for aprovada uma cota de conteúdo nacional deve vir acompanhada de incentivos para a produção no país.

“Me parece que há muito interesse criado pelos grandes agentes preponderantes da indústria (…) Temos que promover primeiro a produção nacional para depois de hablar de cotas nacionais”, indicou.

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Os consumidores estão pegando o atalho na privacidade de dados?

Em uma segunda-feira, há um vazamento de dados afetando meio bilhão Contas do Facebook, na terça-feira um bot raspou 500 milhões contas do LinkedIn. Na quarta-feira, a Universidade de Stanford anuncia um cortar que expôs milhares de números de previdência social e detalhes financeiros. Então quinta-feira, a maior empresa de TI de aviação do mundo anuncia 90% dos dados dos passageiros podem ter sido acessados em um ataque cibernético. E assim por diante. O ciclo é interminável.

O grande número de relatórios de vazamentos de dados, hacks e golpes nas contas afetadas agora cresceu tanto que os consumidores e usuários ficam entorpecidos. Também pode ser o crescente total da dívida nacional - quanto maior o número, menos nós nos importamos.

Mas as violações de dados privados são importantes. E os consumidores devem ser justamente contrariados.

Porque para cada erro de empresa, exploração de hacker e banco de dados governamental inseguro, existem milhares de empresas e organizações fazendo certo, mantendo os dados dos usuários seguros, criptografados e longe de olhares indiscretos.

E embora estados como Califórnia, Virgínia e Vermont tenham aprovado leis de privacidade e dados, muitas dessas disposições se assemelham muito às da União Europeia. perturbado Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) tornando mais difícil para empresas legítimas proteger dados, não menos.

Quando ocorrem grandes violações de dados, os consumidores que foram legitimamente prejudicados devem ter suas reivindicações ouvidas no tribunal.

Mas a atual colcha de retalhos de regulamentações nos EUA, inclusive no estado da Califórnia, centrado em tecnologia, impõe um fardo muito grande para aqueles que seguem a lei e fazem o que é certo para seus clientes, e correm o risco de criar regras diferentes em diferentes jurisdições. Para evitar isso, uma estrutura nacional sobre dados e privacidade do consumidor precisará tomar forma.

Embora devamos estar sempre vigilantes sobre potenciais vazamentos e hacks, uma das principais preocupações de um projeto de lei de privacidade de dados inteligente e de bom senso deve ser defender a inovação.

Para cada nova empresa de dados de saúde, empresa de logística ou wearable de consumo, a coleta e retenção adequada de dados é um valor fundamental. Quanto mais as regras forem uniformes, claras e não criarem barreiras à entrada, mais inovação veremos no que diz respeito à proteção de dados.

Devemos incentivar as empresas a adotar padrões de interoperabilidade e dados abertos para garantir que os dados sejam portáteis e de fácil acesso para os usuários. As principais redes de mídia social agora permitem essa previsão, e tem sido o padrão para dados de sites por vários anos.

Se isso se tornar o padrão, os consumidores poderão escolher as marcas e serviços que melhor atendem às suas necessidades e interesses, em vez de apenas empresas deixadas de pé na esteira do excesso de regulamentação.

Ao mesmo tempo, se quisermos ter uma lei nacional de privacidade, devemos consagrar o princípio da neutralidade tecnológica, em que o governo evita decretar vencedores e perdedores. Isso significa que regulamentar ou endossar vários formatos de dados, algoritmos ou tecnologia deve ser determinado por empresas e consumidores, não por agências governamentais sem o conhecimento necessário para tomar boas decisões. A recente tentativa da UE de designar o “carregador de telefone comum” como a conexão micro-USB, em um momento em que as conexões USB-C estão se tornando padrão industrial, é um exemplo fácil.

Isso também se estende a práticas de inovação, como publicidade direcionada, segmentação geográfica ou personalização, que são fundamentais para a experiência do consumidor.

Além disso, devemos ser cautelosos com todas as tentativas de proibir a criptografia para uso comercial e pessoal.

Nas últimas semanas, o diretor do FBI, Christopher Wray, mais uma vez convocou o Congresso para proibir o uso de criptografia, um exagero que colocaria bilhões de dólares em dados em risco da noite para o dia e nos deixaria vulneráveis a hackers estrangeiros.

Ele é acompanhado nesses esforços pelos Sens. Lindsey Graham (R-SC), Tom Cotton (R-AR) e Marsha Blackburn (R-TN), que introduziram um conta que proibiria para sempre essa importante invenção criptográfica, alertando que ela é usada por “terroristas e outros maus atores para ocultar comportamento ilícito”.

A razão pela qual a criptografia continua sendo uma ferramenta poderosa no arsenal de empresas e agências que lidam com nossos dados e comunicações é porque ela funciona. Devemos defendê-la a qualquer custo.

Embora haja muito com o que se preocupar quando se trata de violações e hacks online, os consumidores devem poder se beneficiar de um mercado inovador de produtos e serviços, livre de regulamentações que muitas vezes restringem o progresso.

Esse equilíbrio é possível e necessário, tanto se quisermos ter uma experiência online mais segura, quanto se quisermos continuar tendo a melhor tecnologia à nossa disposição para melhorar nossas vidas.

Publicado originalmente aqui.

Quiere Congreso control de plataformas digitais

Propostas como impor uma cota de conteúdo nacional no streaming, o Padrón Nacional de Usuários Móveis (Panaut) e outras iniciativas apresentadas no Congresso mostram uma tendência a querer controlar o ambiente digital, advirtió Adriana Labardini, ex comissão do Instituto Federal de Telecomunicações ( IFT).

A criação de uma nova Lei de Cinematografia que impõe uma cota de tela a produções nacionais em streaming e cinemas não está enfrentando de outras apresentadas por legisladores, como a de cibersegurança, que propõe consequências penais se considerar que há desinformação ou daño a uma instituição o persona, la creación del Panaut, entre outros.

“Estamos rodeados agora de uma série de iniciativas no ecossistema digital tendientes, no como se diz aqui, a aumentar esa diversidad y pluralismo sino a controlar el discurso y es so grave.

“Quiero combatir el crimen y te pido tus biométricos, quiero que no haya noticias falsas, mas realmente o que quero es eliminar un discurso liberal. Isso é perigoso. Hay que analizar esta iniciativa (Ley de Cine) a la luz de todas las demas iniciativas”, disse Adriana Labardini, ex-comissária do Instituto Federal de Telecomunicaciones (IFT) no conversatorio Cuotas de contenidos en México organizado pelo Consumer Choice Center.

A Ley Federal de Cinematografía y el Audiovisual propuesta pelo senador Ricardo Monreal contempla que plataformas como Netflix, Amazon Prime o Disney+, reserven o 15 por ciento de seu catálogo para obras nacionais que não foram produzidas há mais de 25 años.

Os conteúdos devem ser produzidos por agentes nacionais que não sejam controlados pela plataforma digital ou estejam sujeitos a um controle comum com uma empresa que faz parte do grupo de interesse econômico da plataforma digital.

Para a proposta de um produtor é nacional uma pessoa física mexicana por nascimento, naturalização ou residência permanente; o una moral con mayoría del capital votante controlado de manera direta o indireta por mexicanos por nacimiento o naturalización que ejerzan control efetivo en la empresa.

“Va lucrar com os únicos que produzem uma cantidad masiva de contenidos não de qualidade, não de autor, mas sim nacionales. Filho los que menos proteção necessária e tão não necessária proteção que faz três dias se anuncia a fusão Univision-Televisa.

“Crearán una gigantísima plataforma de contenidos en español como para que el Estado mexicano, según nos lo dicen, tan anti neoliberal, tan anti iniciativa privada, le regale esta protección enorme justo a las dos o tres empresas que no la necesitan”, comentou Labardini esta lua no encontro da organização voltada para a proteção do consumidor.

Em todo caso, las cuotas devem ser impostas nos canais de televisão e na TV restrita, agregó la ex comissionada.

Irene Levy, presidente do Observatel, registrou que a iniciativa começou em setembro de 2020 quando se pretendia impor um mínimo de conteúdo nacional de 30 por cento no streaming.

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Cuota de cine mexicano para Netflix, Amazon e HBO afetará o consumidor

A Ley Federal de Cinematografía y el Audiovisual, pretende que plataformas digitais como Netflix, Amazon, HBO ou Blim tengan como obrigación ofrecer el 30% de produción nacional, algo que perjudicará diretamente a los consumidores mexicanos.

“La nueva ley impõe uma cota desproporcionada de conteúdos nacionais em todas as plataformas digitais que operam no México, semelhante ao modelo da União Europeia com o fim de melhorar a produção e distribuição de conteúdo local nas plataformas digitais, mas a mexicana está incompleta ”, está sinalizado em um documento do Consumer Choice Center com sede nos Estados Unidos.

A legislação europeia encontrou um equilíbrio entre a promoção de seus conteúdos locais e a manutenção dos incentivos para inverter em novas produções.

“Sabían que uma cota de conteúdo por si mesmo não teria um impacto direto nos incentivos para produzir novos conteúdos locais, especialmente para os pequenos produtores independentes que nunca poderiam alcançar os altos níveis de inversão necessários para produzir. Por isso, todos os países europeus que decidiram aplicar esta obrigação a han combinado com incentivos fiscais para promover a produção audiovisual”, agregam.

Por isso, a Lei Federal de Cinematografia e o Audiovisual devem, também, incluir incentivos financeiros para a produção nacional. Até agora, os resultados demonstraram que na Europa o ingrediente essencial desta ecuación são os incentivos financeiros, no las cuotas.

A perda dos consumidores seria imensa de aprovar a lei, apoiada pela Academia Mexicana de Artes e Ciências e impulsionada pelo senador Ricardo Monreal e pela bancada de MORENA.

“Para cumprir a cota do 15%, Amazon Prime, assim como outras plataformas semelhantes, tenderia a triplicar sua coleção de filmes mexicanas em muito pouco tempo sem ter a certeza de que haya conteúdo disponível para incluir em seu catálogo. Reduza a quantidade total de conteúdo disponível e compre mais conteúdo produzido principalmente pela Televisa. Em lugar de aumentar a oferta”.

Sin cuotas y sin leyes

Las cuotas de contenido ya se está dando a través de um processo natural en el que las plataformas internacionaises buscan crecer fuera de sus países de origem.

Amazon Prime aumentou o conteúdo original produzido no México em um 68% entre 2018 e 2019. Em 2020, a Netflix destinou 200 milhões de dólares para produzir conteúdo original no México e gastará cerca de 300 milhões de dólares para produzir 51 séries em 2021. México é um dos os cinco países no mundo onde a Netflix opera um estúdio de produção para produzir conteúdo regional. Disney+ também produzirá 21 produções neste ano no México. E HBO Max, inclusive antes de seu lançamento, já está criando produções localmente. Todo ello sin cuotas impuestas por el gobierno.

“A cota de conteúdo faz com que a inversão das plataformas digitais no México não se dedique a realizar novas produções com novos talentos, e se destine unicamente a comprar programas antigos, frenando o desenvolvimento do cinema mexicano que recentemente tem tido éxito de mão dos serviços de streaming”, está explicado neste documento.

A Netflix tem mais de 4.000 títulos aqui no México e o Prime Video tem mais de 4.000. Blim, la plataforma mexicana con la mayor biblioteca local de contenidos, tiene casi el mismo número de filmes mexicanos en su catálogo que Prime Video en 2019 (231 y 224 respectivamente). No entanto, os 231 filmes mexicanos representam o 95% de todo o catálogo em Blim e apenas o 5% do catálogo de Prime Video. Para completar com a cota de 15%, o Prime Video tende a remover duas partes terceiras de sua biblioteca.

Você tem mais perigo?

A fração de Morena na Câmara dos Deputados propõe cobrar um imposto de 7% adicional nas tarifas que cobrem as plataformas digitais estrangeiras pelos serviços de streaming.

A declaração de Reyna Celeste Ascencio propõe modificar a Ley del Impuestos Especial Sobre Producción y Servicios (IEPS) e o imposto será cobrado adicionalmente à tarifa de Apple Tv, Disney +, Hulu, Netflix, Roku, entre outros serviços.

O consumidor vai perder antes de um aumento no preço das plataformas e pela obrigação de ver produtos mexicanos, sem dar a oportunidade de escolher o que você quer ver.

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Um imposto digital prejudicaria os consumidores

A UE há muito considera a cobrança de um imposto entre dois e seis por cento sobre as receitas locais dos gigantes das plataformas. A perspectiva de negociações comerciais com os EUA trouxe esse tema de volta aos holofotes. No entanto, um imposto digital em toda a UE limitaria o potencial …

Como está agora, a Comissão Europeia está considerando três opções para um imposto sobre serviços digitais. Um consistiria em um imposto sobre o rendimento das empresas sobre todas as empresas com atividades digitais na União Europeia, o outro um imposto sobre as receitas de certas atividades digitais na UE. Uma última opção seria um imposto sobre transações digitais entre empresas na UE. O raciocínio a favor de um DST (imposto sobre serviços digitais) é duplo: por um lado, e decorrente da pressão política francesa, o DST é considerado socialmente justo. As empresas digitais preferem locais de sede com otimização de impostos, o que significa que aquelas nações com maiores impostos corporativos perdem a receita de transações digitais. Isso seria alterado por meio de um imposto que não considerasse a localização da empresa, mas sim a localização da transação. Por outro lado, a UE acaba de criar o maior orçamento da história da união e contraiu um empréstimo de 750 bilhões de euros. Não está totalmente claro como esse dinheiro será devolvido até 2058, mas um imposto digital parece estar entre as propostas existentes.

Um DST é rejeitável por vários motivos. Não sabemos neste momento como tal imposto faria os atores do mercado reagirem. Quando o GDPR foi introduzido, vimos uma grande quantidade de operadores de mídia interromperem suas atividades na UE, porque não tinham certeza de como lidar com as novas regras de privacidade. Isso vai além de uma regra, e vai afetar os balanços das empresas. Além disso, os limiares são muito importantes. Limites de impostos baixos afetariam as pequenas startups europeias, que também poderiam voltar a oferecer seus serviços apenas em países com impostos baixos.

Os inovadores devem ser capazes de escolher entre locais com altos e baixos impostos, e não se deparar com um imposto uniforme e inevitável. Questões complicadas – como o atraso digital da UE – exigem soluções complexas de acordo com as autoridades, mas esse não é o caso. Menos intervenção significa mais inovação. Ações antitruste – uma direção que a UE tem estado mais interessada em seguir nos últimos anos – são uma ótima ferramenta para arrecadação de impostos, mas não resolvem o problema central. Precisamos de um mercado digital que tenha muitas opções diferentes para escolher, tornando menos provável que uma empresa ganhe o monopólio, pois estará mais preocupada com a concorrência real e, assim, buscará soluções inovadoras para os consumidores.

A justificativa central dada pela Comissão para ambas as propostas é que as atividades digitais não estão sujeitas à tributação tradicional. A propriedade intelectual das empresas em questão geralmente está localizada fora da UE, onde a maior parte do valor agregado é criada. A receita dessas empresas geralmente não é tributada na UE, mas isso certamente não significa que as empresas não sejam tributadas, especialmente porque os EUA adotaram um imposto mínimo global. Não é, portanto, o ideal virtuoso que “estas empresas devem pagar os seus impostos”, mas sim que estas empresas devem pagar os seus impostos à UE. A diferença para uma organização internacional que acaba de perder um importante membro contribuinte (o Reino Unido) é, portanto, mais uma questão de receita do que um princípio de justiça social.

Essa tática de barganha pode aumentar uma conta, e essa é a do consumidor europeu. Muitas vezes, o aumento das despesas das empresas em impostos indiretos, que isso inevitavelmente implicaria, aumentaria os preços para os consumidores em todo o continente. O IVA há muito é reconhecido como o imposto que mais atinge os pobres, mas muitos países da UE agora preferem introduzir níveis mais altos de tributação indireta. Numa altura em que especialmente as pessoas com baixos rendimentos podem ter um acesso mais simples a muitos produtos por causa da Internet, parece cruel restringir o seu poder de compra, especialmente no meio de uma pandemia que obriga muitos cidadãos da UE a recorrer a soluções digitais. Se nos preocupamos com aqueles com baixos salários, precisamos de um mercado mais competitivo no qual as empresas estejam em uma corrida de preços, não uma corrida para otimizar cargas tributárias astronômicas.

O futuro da economia de mercado da Europa está inegavelmente no setor digital. A ideia de tentar tributar massivamente as empresas online não é um objetivo promissor, nem para os estados nem para seus consumidores. Pertence ao caixote do lixo da integração política criativa na UE.

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Não precisamos de cotas de conteúdo

As plataformas de streaming e os consumidores devem tomar suas próprias decisões…

Vários países e regiões já estão aplicando cotas de conteúdo de entretenimento. Isso significa que uma certa porcentagem do conteúdo audiovisual nos canais de transmissão precisa ser local. Essa regra já existe na França, para emissoras de rádio.

Para estações de rádio privadas, existem regras para a transmissão de músicas em francês. Afirma que: “a proporção substancial de obras musicais em francês ou interpretadas em uma língua regional usada na França deve atingir um mínimo de 40% de canções francesas, pelo menos metade das quais devem provir de novos talentos ou novas produções, transmitidas durante audiência significativa horas por cada um dos serviços de radiodifusão autorizados pelo Conseil supérieur de l'audiovisuel, para a parte dos seus programas compostos por música de variedades. ” 

Desde julho de 2016, a lei foi complementada por novas disposições:

Em primeiro lugar, o aditamento de um terceiro regime derrogatório ad hoc para as chamadas estações de rádio de “descoberta musical”: pelo menos 15% de novas produções em língua francesa ou novos talentos de língua francesa Em segundo lugar, a introdução de um malus destinado a excluir alguns dos emissões dos dez títulos em língua francesa mais programados, aqueles que representam mais de 50% do total das emissões em língua francesa, a partir do cálculo do cumprimento das obrigações de transmissão de canções em língua francesa. Por último, a criação de um bónus que permite o ajustamento em baixa das quotas globais de canções em língua francesa até cinco pontos, sob reserva do cumprimento de várias condições cumulativas relativas, nomeadamente, a compromissos substanciais e quantificados de promoção da diversidade na programação musical.

Realmente precisa dos franceses para fazer uma estação de rádio tão completamente burocrática e sua música terrivelmente controlada. Gostando ou não da música francesa, não consigo entender um sistema no qual o governo entra em sua estação e decide de qual origem seu conteúdo de áudio precisa ser. Não é apenas distópico, é totalmente autoritário.

O México está atualmente debatendo novas regras que exigiriam uma cota de conteúdo nacional de 15% (“conteúdo ou vídeo gerado por um indivíduo ou empresa com a maioria dos fundos de origem mexicana”). O fato de a UE também lidar com uma cota de conteúdo audiovisual para conteúdo local é inspirador para outros países. Os países desenvolvidos que têm uma regra muitas vezes permitem legitimidade às regras nacionalistas em outras regiões. O termo “nacionalista” é cuidadosamente escolhido aqui, porque, em essência, o governo está fazendo as emissoras discriminarem de propósito.

Com base em que alguém na União Européia poderia argumentar que consumir conteúdo audiovisual europeu é de alguma forma preferível a um filme da África do Sul ou uma música da Malásia? Isso é o equivalente europeu de apoiar a diversidade cultural, apoiar o acesso audiovisual para nossas comunidades de expatriados e ajudar criadores de conteúdo em países em desenvolvimento?

Sim, os Estados Unidos de fato dominam os mercados de streaming com seus filmes e suas músicas. A questão é se nós – ou qualquer outro país – estamos certos em acreditar que impulsionar nosso setor cultural acontece se forçarmos as emissoras a favorecer nosso conteúdo por lei. A UE é a região consumidora mais significativa do planeta; no mínimo, deve ser mais fácil para nossos provedores de conteúdo satisfazer a necessidade de músicas e filmes locais.

Celebrar nossa diversidade cultural não é uma coisa ruim. Embora seja ótimo quando os artistas locais chegam às telonas ou conseguem seus sucessos nas paradas, não é uma tragédia se eles não o fizerem. A arte não é um bem nacional, é uma parte de nossas vidas apreciada internacionalmente. O governo não deveria se apropriar disso.

Publicado originalmente aqui.

A falácia das cotas de conteúdo

Eu me tornei um viciado em streaming durante esta pandemia, seguindo as críticas de que meu conhecimento da cultura pop está abaixo do ideal. Agora assinando três serviços ao mesmo tempo, assisto a filmes e programas de TV populares dos EUA e nichos de produções locais enterradas nos cantos escuros da Netflix. Nessas plataformas, a curadoria de conteúdo é tudo. O algoritmo me alimenta com programas correspondentes e a barra de pesquisa me ajuda a identificar os títulos mais adequados para o que eu gosto.

Embora eu esteja satisfeito, alguns reguladores estão insatisfeitos com a quantidade de conteúdo artístico local nessas plataformas. “Para aumentar a diversidade cultural e promover o conteúdo europeu, a nova legislação propõe que 30% de conteúdo de canais de TV e plataformas VOD tenham que ser europeus”, disse um comunicado de imprensa do Parlamento Europeu de 2018. Mas colocar “Europe first” no Spotify e Netflix é problemático por vários motivos.

Por um lado, os legisladores interferem na liberdade das emissoras de escolher seu próprio conteúdo. Atualmente, eles escolhem quais conteúdos consideram mais interessantes e valiosos para sua base de clientes. É difícil imaginar que os serviços de streaming não encontrem valor em fazer conteúdo local, já que estão competindo com as emissoras de TV que atendem a esse mercado. Somado a isso, chamar essas cotas de conteúdo de “apoiadoras” do setor cultural é um equívoco porque é improvável que elas realmente apoiem as produções locais.

Leva Netflix como estudo de caso. Os usuários americanos têm acesso a 100% de títulos da Netflix, o que faz sentido intuitivamente. No entanto, por meio de uma mistura de regras de direitos autorais que permitem bloqueio geográfico e cotas de conteúdo, os assinantes europeus da Netflix conseguem um acordo ruim. De todos os estados membros da UE, a Lituânia obtém acesso à maior parcela com 52% de títulos. Com apenas 11%, Portugal fica com a pior experiência para assinantes. A ideia de que as cotas de conteúdo aumentarão automaticamente a produção local de filmes é utópica – é igualmente provável que os serviços de streaming reduzam os títulos gerais disponíveis para corresponder à cota sem a necessidade de gastar fundos adicionais.

Politicamente, o movimento é profundamente antieuropeu. Essas cotas – que também existem em nível nacional – foram introduzidas e reformadas pelos principais partidos políticos. Ainda assim, dificilmente seria controverso afirmar que, se Marine Le Pen os tivesse sugerido, embora tivéssemos bandeiras francesas ao fundo, pensaríamos de maneira muito diferente sobre essa política. Seria rotulado de nacionalista, e com razão.

Por alguma razão, os legisladores da UE escapam desse julgamento porque agora ele está sendo executado em nível continental. Mas com base em que alguém na União Européia poderia argumentar que consumir conteúdo audiovisual europeu é de alguma forma preferível a um filme da África do Sul ou uma música da Malásia? Isso é o equivalente europeu de apoiar a diversidade cultural, apoiar o acesso audiovisual para nossas comunidades de expatriados e ajudar criadores de conteúdo em países em desenvolvimento?

Sim, os Estados Unidos de fato dominam os mercados de streaming com seus filmes e suas músicas. A questão é se nós – ou qualquer outro país – estamos certos em acreditar que impulsionar nosso setor cultural acontece se forçarmos as emissoras a favorecer nosso conteúdo por lei. A UE é a região consumidora mais significativa do planeta; no mínimo, deve ser mais fácil para nossos provedores de conteúdo satisfazer a necessidade de músicas e filmes locais.

Acima de tudo, a legislação europeia é muitas vezes o dominó que cria uma reação em cadeia. O México está atualmente debatendo novas regras que exigiriam uma cota de conteúdo nacional de 15% (“conteúdo ou vídeo gerado por um indivíduo ou empresa com a maioria dos fundos de origem mexicana”). No entanto, esta iniciativa ignora o fato mencionado acima; que a UE é a maior região consumidora do mundo.

As sinergias obtidas de um bloco econômico do tamanho da UE não são as mesmas de um mercado individual. E mesmo que o regulamento da UE permita que a produção de mais de 40 países seja considerada para a cota – a reação em cadeia amplifica os efeitos insidiosos da legislação ao invés de promover os chamados benefícios culturais. No final, os consumidores ficarão com menos diversidade de conteúdo, pois os produtores reduziriam seus catálogos apenas para cumprir o regulamento.

As cotas de conteúdo reduzem a experiência de streaming do consumidor, discriminam injustamente as produções estrangeiras e não atingem os objetivos para os quais foram estabelecidas. Se tivéssemos o poder de classificar as políticas públicas em uma plataforma equivalente ao IMDb, obteríamos 0,0/10.

Publicado originalmente aqui.

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